A situação política na Bolívia sob o governo de Luis Arce tem sido conturbada desde as eleições de 2019, que foram marcadas por acusações de fraude e resultaram na renúncia do então presidente Evo Morales.
Desde então, Luis Arce, do partido MAS (Movimento ao Socialismo), assumiu a presidência do país em novembro de 2020.
A prisão do general Juan José Zúñiga, ex-comandante geral das Forças Armadas da Bolívia, gerou controvérsia e levou a debates sobre a possibilidade de um “autogolpe” por parte de Luis Arce.
A oposição boliviana e alguns setores da sociedade argumentam que o presidente estaria tentando centralizar o poder e alcançar maior popularidade através de medidas autoritárias.
Essa não é a primeira vez que o ministro toma medidas para combater a disseminação de informações falsas na internet. Em diversas ocasiões, ele determinou a retirada de conteúdos falsos e a identificação de responsáveis pela propagação de informações inverídicas.
No pedido de informação, os parlamentares solicitaram esclarecimentos sobre as condições de custódia dos presos, o número de detentos, possíveis medidas tomadas em relação à sua integridade física e assistência jurídica disponibilizada.
O ministro da Justiça terá um prazo determinado para responder aos questionamentos apresentados pela Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado
Os laudos médicos, prontuários e relatórios de atendimentos podem fornecer informações cruciais para a avaliação das possíveis violações aos direitos humanos ocorridas durante o período de detenção.
Portanto, é fundamental que as autoridades competentes garantam o acesso da Comissão a esses documentos, a fim de possibilitar uma apuração eficaz e imparcial dos fatos.
FONTE: GAZETA DO POVO – PA- (Publicação Autorizada)
